quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A Oleira Prodigiosa na revista "Os meus livros"


A narrativa nasce pela intenção de homenagear a mestria de Rosa Ramalho (1888-1977), a oleira prodigiosa que fixou Barcelos no mapa do artesanato português, com as figuras que moldou em barro.
Mas essa é apenas uma das valências deste livro. Escrito com um sentimento de quem bem sente a linguagem (em especial aquela que muitas vezes apenas se escuta por certas paragens) e abrilhantando com magníficas e expressivas ilustrações, conduz-nos pelos falares locais, com a vivacidade de quem anda pelas ruas e escuta o pulsar do povo.
Sucedem-se vocábulos como "cruzado" (moeda), "ganapa" (rapariga), "aurma" (alma), ou "pataco" (moeda antiga); expressões como "t'arrenego" (te amaldiçoo) ou "catro caminhos" (encruzilhada). Uma aprendizagem telúrica e lúdica.

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